Hoje tivemos a ultima sessão da Assembleia Municipal de Lisboa deste mandato.
Espanto meu, não veio a este forum o pedido para a isenção de taxas municipais aplicáveis ao evento denominado de Lisboa ao Parque da ATL (?).
Portanto, quer isto dizer que, das duas uma:
Ou este evento não é da ATL (que tem como presidente António Costa) e portanto não paga taxas, ou este evento é da CML (que tem como presidente António Costa) e portanto não paga taxas.
A única certeza que tenho é que este evento apenas acontece porque estamos em campanha eleitoral e o candidato (a presidente - António Costa) quer fazer campanha com fundos que são de todos e não apenas seus.
Ontem foram divulgados os gastos dos partidos com as campanhas. Pelo que fiquei a perceber o PS é aquele que tenciona gastar mais (5,5 milhões de euros). Embora soe já a muito, sobretudo em tempos de crise, este não é o valor final. Neste montante não estão contempladas acções de campanha (não vale a pena dizer que assim não é) que o PS desenvolve via central, governo, ou via autarquias, nomeadamente Lisboa.
Vem isto a propósito do arranque de um festival "Lisboa ao Parque" que arranca hoje e acaba (veja-se o desplante) dia 11 de Outubro. Esta acção irá custar à autarquia 1,6 milhões de euros. Sim, 1,6 milhões de euros numa efémera acção, não estruturante sequer a médio prazo (lembremo-nos que há projectos para mudar aquele espaço) e que custa mais de metade daquilo que o mesmo PS aponta a Carmona Rodrigues como estando a ser um enorme ónus. E esse ónus é de facto grande, sobretudo por ser desnecessário, pois o processo da feira popular poderia já estar resolvido: Mas acções de campanha como esta, com estes encargos, não resolvem não ajudam nada e não poderão ser considerados investimento.
Apenas permitem que se divulgam números cá para fora que não correspondem à realidade, uma vez que parte desta campanha parece ser feita pelo poder.
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