Segunda-feira, 7 de Setembro de 2009

"Durante uma vistoria à obra, o presidente da ANTRAL manifestou ao autarca António Costa  o seu descontentamento com as obras. Para Florêncio Almeida esta empreitada constitui um constrangimento ao nível do trânsito naquela zona da cidade. Estão a ser estudadas algumas alterações .

"As obras no Terreiro do Paço foram uma intervenção muito mal feita. Representam mesmo uma afronta a quem precisa de circular naquela zona da cidade de Lisboa." Esta é a opinião do presidente da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida. Uma opinião que teve ocasião de partilhar na quinta-feira com o presidente da câmara de Lisboa, António Costa.

Após ter sido recebido na autarquia, Florêncio Almeida e Costa fizeram uma incursão por toda a obra, uma 'viagem' que permitiu ao representante da ANTRAL apontar o dedo aos vários erros que a obra do Terreiro do Paço tem.

"Aquela avenida [a Ribeira das Naus] tinha duas faixas de rodagem em cada sentido, o que já era manifestamente pouco. Agora que passou a ter uma, vai ser um caos ao nível de trânsito, nomeadamente dos transportes públicos", explicou ao DN Florêncio Almeida, para quem esta empreitada representa "um constrangimento ao nível do trânsito na cidade".

De acordo com este responsável, o constrangimento verifica-se já nesta altura do ano, em que ainda há muita gente de férias, e tende a agravar-se. E justifica: "Neste momento demora-se 40 minutos para chegar do Campo das Cebolas ao Cais do Sodré, um percurso que, antes das obras, não demorava cinco minutos sequer. Daqui a 15 dias, não tenho dúvidas que será necessário uma hora e meia ou mais para fazer a mesma viagem."

Para o presidente da ANTRAL não restam dúvidas que as obras no Terreiro do Paço vieram prejudicar os munícipes de Lisboa. "Quem tiver de passar de carro por aquela zona para ir trabalhar, demora muito mais tempo a chegar do que uma pessoa que viva na periferia. Não se compreende".

Sem entender como é que uma obra desta envergadura foi feita sem ir a discussão pública, Florêncio Almeida dá um exemplo dos problemas que já antevê: "Se o Cais do Sodré estiver congestionado, e se um carro que circule na Ribeira das Naus quiser virar à direita no Cais do Sodré e não conseguir passar, mais ninguém passa."

in Diário de Notícias



publicado por Diogo Moura às 17:44
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