Sábado, 29 de Agosto de 2009

De Catarina Gonçalves a 29 de Agosto de 2009 às 21:11
Boa tarde Vasco,
Gosto muito de fotografia e gostei particularmente desta e acho que é um privilégio ter uma casa em Lisboa com vista sobre a cidade e o rio.
Vivo numa casa antiga e recuperada no centro de Lisboa, sem vista sobre a nossa “frente água”. Creio que era, neste momento, a única coisa que faltava.... Adoro as casas de Lisboa de traça antiga, com tectos altos e totalmente restauradas. São um fascínio quando bem conservadas e cuidadas.
Ainda há pouco tempo, estive numa, perto da Rua da Madalena, a caminho da Costa do Castelo, a vista esplêndida. Uma Janela a olhar sobre o rio e a Sé de Lisboa.
Quando uma arquitectura de estilos variados; o que aprecio mais é o gótico em evidência nos claustros da Sé, penso eu; junta-se com toda a frente de águas de Lisboa a visão torna-se sublime. Dizem os antigos, e leituras referem que habitam nos claustros da catedral, descendentes dos corvos sagrados que faziam vigília sobre o barco que transportava relíquias valiosas, que se encontram, hoje, no seu interior. Corvos e barco que se tornaram nos símbolos da cidade de Lisboa.
A recuperação e o restauro arquitectónico dos monumentos e igrejas da cidade de Lisboa requerem toda uma atenção, com os quais a iniciativa privada deveria considerar como premente. Em Roma e nomeadamente no Vaticano, que Pedro Santana Lopes , há poucas semanas, em entrevista, à revista única do Expresso, elegeu como cidade de eleição, existem parcerias público-privadas com empresas onde se destacam incentivos que promovem o património cultural de uma Cidade.
Parece-me urgente e importante a conservação dos prédios antigos e os problemas que se relacionam com toda uma reabilitação urbana e as “waterfronts” na cidade de Lisboa.
Com Pedro Santana Lopes, penso que será possível!
Catarina
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